Elon Musk implanta chip cerebral em paciente e resultado é assustador: “eu tentei avisar”

Elon Musk, conhecido por suas inovações em várias indústrias, está mais uma vez no limiar de criar algo revolucionário, apesar dos obstáculos iniciais. Recentemente, Noland Arbaugh tornou-se o primeiro humano a receber um implante cerebral da empresa Neuralink, liderada por Musk. Este evento foi um grande passo para a empresa, mas também trouxe à tona vários desafios.

Após a cirurgia realizada em janeiro deste ano, 85% dos fios do implante cerebral foram desconectados nas semanas subsequentes. Esse revés trouxe preocupações que transcendem a simples aplicação de uma nova tecnologia, envolvendo riscos sérios para os pacientes.

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Noland Arbaugh. (Foto: CNN Brasil)

O que aconteceu com os implantes da Neuralink?

A companhia revelou que, após a cirurgia, diversos fios se retrairam dentro do cérebro de Arbaugh, diminuindo o número de eletrodos efetivos. Isso obrigou a empresa a modificar seu algoritmo para captar sinais neurais de forma mais eficiente, o que segundo a empresa, resultou em melhorias.

Possíveis consequências dos problemas de implante

Apesar das melhorias no algoritmo da Neuralink, os problemas iniciais com o implante de Noland abriram um debate sobre a segurança e viabilidade das interfaces cérebro-máquina. O Dr. Miguel Nicolelis, renomado especialista em neurociência, enfatizou o risco de complicações sérias como infecções, rejeição pelo corpo e falhas operacionais. “Eu tentei avisar que ia dar problema. Foi ainda mais rápido do que eu imaginava.” – disse Miguel à Forbes Brasil.

As perspectivas futuras para Noland e a Neuralink

Noland Arbaugh possui a opção de sair do estudo após um ano, mas expressou seu desejo de continuar colaborando com a empresa. A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, sigla em inglês) dos EUA, ciente dos desafios, aprovou a continuação dos testes com novos pacientes, apesar dos incidentes.

Embora os desafios sejam grandes, os avanços nas interfaces cérebro-máquina podem revolucionar o tratamento de doenças neurodegenerativas e reabilitação de trauma craniano. As complicações levantam questões éticas, conforme mencionado por Nicolelis, que alerta que antes de mais nada, deve-se garantir que não se aumente o risco para o paciente.

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