Pulou fora? Biden toma nova decisão sobre candidatura nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou sua candidatura à presidência durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (11), em Washington, no encerramento da cúpula da Otan. Biden destacou sua aptidão para o cargo e refutou as especulações sobre um possível abandono da corrida eleitoral.

Em um momento decisivo para sua campanha, ele enfatizou ser o mais qualificado para enfrentar o desafio de mais quatro anos na Casa Branca, apesar das recentes gafes e questionamentos sobre sua saúde física e mental.

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Determinação de Biden e Resposta aos Críticos

Durante a coletiva, Biden apresentou uma postura mais firme e confiante em comparação com suas aparições anteriores. Ele destacou sua determinação em continuar na corrida presidencial, afirmando que apenas desistiria se sua equipe confirmasse a impossibilidade de vencer Donald Trump.

“Ninguém está dizendo isso. Nenhuma pesquisa diz isso”, afirmou Biden, ao ser pressionado sobre as recentes sondagens que mostram uma vantagem do republicano.

Ao ser questionado sobre relatos de que estaria reduzindo sua agenda para dormir mais cedo, Biden foi categórico ao negar a informação. “Minha agenda está lotada… e no próximo debate, não viajarei 50 fusos horários uma semana antes”, disse ele.

Biden também abordou os rumores sobre novos exames cognitivos, reiterando sua transparência com os registros médicos e desafiando Trump a fazer o mesmo.

Além disso, Biden enfatizou que a vice-presidente Kamala Harris está plenamente capacitada para assumir a presidência, caso necessário. Ele desmentiu as notícias sobre a necessidade de mais horas de sono e reafirmou sua habilidade de manter um ritmo intenso de trabalho.

Desempenho na Coletiva e Política Internacional

A coletiva de imprensa foi marcada por momentos de confusão, como quando Biden confundiu Kamala Harris com Donald Trump e Volodymyr Zelensky com Vladimir Putin. Apesar desses deslizes, Biden foi assertivo ao tratar de questões internacionais, destacando o papel crucial da Otan no apoio à Ucrânia contra a Rússia.

Ele enfatizou que “Kiev ainda está de pé” graças ao suporte da aliança militar e reafirmou seu compromisso em lidar com Vladimir Putin.

Biden também abordou a influência da China na guerra entre Rússia e Ucrânia, acusando o país asiático de fornecer mecanismos que facilitam a obtenção de armas pelos russos. Ele destacou que a China precisa compreender as consequências econômicas de seus atos, especialmente em termos de investimentos estrangeiros.

No âmbito do Oriente Médio, Biden expressou seu desejo de alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, enfatizando que “está na hora de acabar com essa guerra”. Ele também aproveitou a oportunidade para defender sua postura frente à crise no Partido Republicano, buscando provar aos eleitores americanos que está preparado para um novo mandato.

A coletiva de imprensa desta quinta-feira serviu como uma plataforma para Biden reafirmar sua candidatura e enfrentar os desafios internos e externos que ameaçam sua campanha. Ele procurou demonstrar resiliência e capacidade de liderança, apesar dos questionamentos e gafes, reforçando sua posição como o candidato democrata mais qualificado para o cargo.

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