Queda na taxa de desemprego anima economia; último trimestre fechou em 7,5%

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,5% no trimestre encerrado em novembro de 2023, um valor 0,3 ponto percentual menor em relação ao trimestre entre junho e agosto, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa uma redução de 7,8% na taxa de ocupação.

A taxa atual de desemprego é a menor desde fevereiro de 2015, quando também era de 7,5%. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era 8,1%. Além disso, o número de pessoas sem emprego está estável em 8,2 milhões, o menor contingente de desocupados desde o trimestre terminado em Abril de 2015 (8,1 milhões).

Comparando com o mesmo trimestre do ano passado, há uma redução de 539 mil pessoas na população desocupada, uma queda de 6,2%. O número de pessoas ocupadas atingiu um recorde de 100,5 milhões, com um crescimento de 0,9% durante o trimestre.

Expandindo a força de trabalho

A força de trabalho, que é a soma de ocupados e desocupados, cresceu 0,6% no trimestre e agora é estimada em 108,7 milhões de pessoas. Já a população fora da força de trabalho ficou estável no período, totalizando 66,5 milhões de pessoas.

Crescimento do trabalho formal e informal

Com o crescimento da população ocupada, houve um aumento tanto do trabalho formal quanto do informal. Os trabalhadores com carteira assinada tiveram um aumento de 1,4% no trimestre, totalizando 37,7 milhões de trabalhadores. Por outro lado, os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado atingiram a marca de 13,4 milhões, o maior contingente da série histórica.

“O emprego com carteira foi o que mais contribuiu para o aumento da ocupação”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE. De acordo com o IBGE, este é o segundo maior patamar da série histórica para a carteira assinada.

O aumento do rendimento real habitual

O rendimento real habitual apresentou uma alta de 2,3% em relação ao trimestre anterior, atingindo o valor de R$ 3.034. No ano, o crescimento foi de 3,8%. A massa de rendimento real habitual alcançou o valor de R$ 300,2 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. Isso representa um aumento de 3,2% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 4,8% na comparação anual.

Diante deste cenário, o Brasil avança na diminuição das taxas de desemprego e na valorização do rendimento dos trabalhadores, refletindo um cenário econômico promissor para 2024.

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