Banco Inter começou no físico e hoje é digital: conheça a história

Um fenômeno recente no mercado financeiro brasileiro, o Banco Inter, 100% digital, vem ganhando destaque e curiosidade sobre sua origem e métodos de ação. Hoje, totalmente digital e ausente de agências físicas, a instituição é um dos principais exemplos de fintechs bem-sucedidas no Brasil. Contudo, nem sempre foi assim.

A história do Banco Inter começa em 1994, quando Rubens Menin, fundador da Construtora MRV, decidiu criar uma instituição financeira para realizar operações de crédito e financiamento imobiliário para os clientes da construtora. A instituição, batizada de Financeira Intermedium CFI, nasceu em Belo Horizonte (MG), como um banco local e tradicional, muito diferente do que é hoje.

Quando e como a digitalização começou?

A grande revolução ocorreu em 2014, com a criação da primeira conta digital do Brasil. Uma inovação inusitada para o mercado financeiro tradicional e um lançamento direto às fintechs emergentes. A partir daí, o Intermedium se posicionou como pioneiro de um mercado em franca expansão.

Ainda assim, apesar do receio inicialmente por contas totalmente digitais, o banco teve um sucesso estrondoso com a iniciativa, iniciando a expansão dos clientes em nível nacional. A sede permaneceu em Belo Horizonte e, apesar do crescimento da estrutura digital, não foram necessárias novas agências ou uma grande infraestrutura física, semelhante aos bancos tradicionais.

Quais foram os principais marcos dessa jornada?

Em 2008, a Financeira Intermedium teve sua carta patente concedida pelo Banco Central, tornando-se o Banco Intermedium. Em 2012, lançou sua própria seguradora, a Intermedium Seguros, e um ano depois, iniciou a distribuição de títulos e valores mobiliários.

Em 2017, o banco optou por um movimento simplificador e adotou uma nova marca, passando a ser conhecido apenas como ‘Banco Inter’. Esse mesmo ano marcou a conquista de mais de 370 mil clientes. Já em 2018, o Banco anunciou a abertura do seu capital na Bolsa de Valores brasileira, recebendo um valor próximo a R$ 721 milhões.

Com um número impressionante de mais de 3 milhões de correntistas em 2023, o Banco Inter se apresenta como um dos principais players do mercado financeiro brasileiro. Com uma valorização superior a R$ 16 bilhões, o banco tem uma estrutura financeira sólida que está chamando a atenção de muitos brasileiros.

Enquanto o Inter é uma potência no mercado, um aspecto crucial que formou este sucesso reside no seu pioneirismo na digitalização do setor bancário, provendo um serviço eficiente, de fácil acesso e, sobretudo, gratuito.

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