Após queda de 70% nas ações banco tradicional avalia saída da Bolsa de Valores

Você já deve ter ouvido falar do banco BMG (BMGB4), certo? Pois bem, recentes notícias indicam uma possível decisão de fechamento de capital pela empresa. Posto isso, a notícia, divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, agitou o mercado e suscitou uma série de especulações.

Contudo, vale ressaltar uma atualização: embora esteja em estudo este fechamento de capital, a empresa declarou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não tem intenção de fechar capital na B3 (bolsa de valores brasileira).

Com a repercussão dessa informação, a ação do banco BMG teve um salto de 4%. Isso ocorreu mesmo com a queda de 78% acumulada desde o IPO (oferta pública inicial), ocorrido em 2019. Aliás, lembramos que naquela época, o papel foi precificado em R$ 11,60 e mobilizou por volta de R$ 1,3 bilhão.

Alinhado a esse fato, percebe-se que o desempenho do BMG é similar ao de outras empresas da safra de aberturas de 2019 a 2021, período onde mais de 50 companhias chegaram à bolsa. Entretanto, poucas obtiveram retornos positivos, em meio ao cenário de altos juros e um ciclo geral desfavorável do mercado.

A instituição, que foi fundada em 1930, é majoritariamente controlada pela família Pentagna Guimarães, que detém 82% da participação acionária do banco. Com certeza, um impacto deste tamanho no mercado influencia os rumos das ações e as projeções dos investidores.

O que aconteceu com o BMG em 2023?

No terceiro trimestre deste ano, depois de um período de queda, o banco BMG conseguiu apresentar lucro da ordem de R$ 72 milhões. Isto representa uma reversão do prejuízo de R$ 14 milhões, observado no segundo trimestre. Além de grande crescimento, de 35,8%, a rentabilidade (ROE) ficou em 7,4%.

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