Ataque a Trump foi “armado”? Veja o que diz o FBI

No último sábado (13), durante um comício na Pensilvânia, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu um ataque que levantou inúmeras questões sobre a segurança e os possíveis motivos por trás do atentado.

Novas imagens revelaram um atirador no telhado dois minutos antes dos disparos, suscitando dúvidas sobre falhas do Serviço Secreto. O incidente está sendo investigado como uma tentativa de homicídio e ato de terrorismo doméstico pelo FBI, que está analisando o celular do suspeito, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, em busca de evidências.

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A Falha na Segurança de Trump

As imagens registradas mostram o atirador se movimentando no telhado e destacam a preocupação com a segurança de Trump durante o evento. A responsabilidade de proteger o ex-presidente recai sobre o Serviço Secreto, um braço do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.

Apesar da confiança expressa pelo chefe do departamento, Alejandro Mayorkas, na atuação dos agentes, uma investigação independente foi iniciada para entender se houve falhas no protocolo.

Robert Sanders, ex-consultor do departamento de segurança nacional dos EUA, destacou que o movimento de Trump durante o discurso foi crucial para evitar ferimentos graves. O ex-presidente foi atingido de raspão na orelha direita, após virar-se no momento do primeiro disparo. Ao todo, foram oito tiros disparados pelo atirador, utilizando uma arma semiautomática.

Investigação em Curso e Repercussões

A polícia federal americana (FBI) está tratando o caso com seriedade, investigando o celular de Crooks para descobrir possíveis motivações e ligações com grupos extremistas. A investigação busca fotos, vídeos, mensagens e o histórico de buscas do suspeito. Além disso, os investigadores passaram o dia na casa de Crooks em busca de mais evidências.

Testemunhas relataram a presença do atirador no telhado pouco antes dos disparos, levantando dúvidas sobre a eficiência das medidas de segurança no local.

O ex-agente do Serviço Secreto Greg Truhan enfatizou que a presença de snipers em pontos estratégicos é uma medida básica em eventos desse porte. Ele questionou se os protocolos foram seguidos corretamente e o que pode ter dado errado na execução do plano de segurança.

O ataque a Trump também gerou debates sobre a responsabilidade do Serviço Secreto e da polícia local. Enquanto o Serviço Secreto argumenta que a segurança do entorno era responsabilidade da polícia, a falha em detectar o atirador levanta questões sobre a coordenação entre as agências de segurança.

Além das investigações em curso, há uma preocupação com a segurança de futuros eventos. A necessidade de revisar e possivelmente reforçar os protocolos de segurança para proteger figuras públicas é evidente. O incidente sublinha a importância de uma colaboração eficiente entre todas as forças de segurança envolvidas.

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