Brasil registra queda em investimentos diretos; cifra chega a 35% até novembro de 2023

Na manhã desta quarta-feira (3), o Banco Central (BC) divulgou dados referentes ao Investimento Direto no País (IDP). Segundo os dados apresentados, o IDP somou US$ 52,7 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2023, o que representa uma queda de 35,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esses números fazem parte do relatório de estatísticas do setor externo da autoridade monetária. O IDP, que engloba a entrada e saída de capital voltado para ganhos de longo prazo, como negócios, empresas, aberturas de filiais multinacionais e obras de infraestrutura, apresentou o menor valor em termos nominais desde 2021, quando somou US$ 51,6 bilhões.

De acordo com o BC, apenas no mês de novembro, houve um ingresso líquido de US$ 7,8 bilhões. Isso representa o maior aporte mensal de recursos em 2023, ligeiramente superior aos US$ 7,6 bilhões de novembro de 2022, e a maior cifra para esse mês desde 2019, quando foi de US$ 8,7 bilhões.

O que esperar para o futuro?

No acumulado de 12 meses, o IDP soma US$ 57,7 bilhões, o equivalente a cerca de 2,68% do PIB (Produto Interno Bruto). O valor era de US$ 57,5 bilhões em outubro e de US$ 77,1 bilhões em novembro de 2022.

Esses dados são de suma importância, pois ajudam não apenas a entender a atual situação econômica do país, mas também contribuem para a projeção de cenários no cenário de investimentos. Com a divulgação desses indicadores, os investidores podem ponderar suas decisões e estratégias, levando em consideração a saúde econômica do país.

Os investimentos diretos no país são essenciais para garantir a atração de novos negócios, promover crescimento econômico e a geração de empregos. A queda no IDP pode sinalizar um ambiente de negócios menos atrativo, o que requer atenção e medidas para reverter o cenário e atrair mais investimentos.

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