Famoso banco da década de 1990 teve fim traumático: saiba o que aconteceu

O Banco Nacional de Minas Gerais, conhecido somente como Banco Nacional, foi uma instituição financeira fundada em 1944, pelo ex-governador de Minas, José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro de Magalhães Pinto. 

A instituição se destacou na época pelo pioneirismo no marketing esportivo, principalmente no futebol e Fórmula 1, ao ser a patrocinadora do piloto Ayrton Senna. Durante as partidas finais do Campeonato Brasileiro de 1984, as cores da entidade estavam lá, vibrantes em cada lance.

Porém, o banco que era um dos principais bancos privados do Brasil na primeira metade da década de 90, sofreu uma intervenção do Banco Central devido a sua falência, sendo extinto em 1995.

O declínio do Banco Nacional

Mesmo sendo um dos principais bancos do país, a saúde financeira da instituição foi se deteriorando com os anos. A situação do Banco começou a oscilar e culminou com a falência. Segundo Marcelo Boschi, professor de branding da ESPM-RJ, citado pela revista Exame, “A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante, principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional”.

O que aconteceu com o patrimônio do Banco Nacional?

Em meados da década de 1990, a instituição apresentava dívidas que superavam lucros e se tornou vítima de insolvência. Os problemas financeiros vieram à tona em 1988, mas foi uma “contabilidade fictícia” que levou a entidade à ruína.

Com a falência, os ativos do Banco Nacional foram adquiridos pelo Unibanco, que anos mais tarde seriam repassados para o Itaú. Quanto aos passivos, estes foram repassados ao Banco Central. 

Mesmo depois de quase três décadas após a sua falência, o Banco Nacional ainda é lembrado por muitos brasileiros, especialmente pelos mais velhos. Ainda é possível encontrar pessoas que se recordam dos anúncios do banco na televisão ou mesmo da marca estampada nos uniformes dos times de futebol. Estas memórias mostram que, apesar de seus problemas financeiros e do desaparecimento físico, o legado do Banco Nacional continua vivo no coração das pessoas.

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