Oi (OIBR3): apesar da alta, operadora pode chegar à falência; entenda

No universo das finanças, a Oi (OIBR3) vem chamando atenção. Recentemente, suas ações na bolsa de valores tiveram uma elevação surpreendente, saltando 129,00%.

Esse crescimento despertou o interesse dos investidores, porém, segundo Fabiano Vaz da Nord Research, esse otimismo pode ser enganoso. Mais detalhes podem ser encontrados no Extrato Social.

A Montanha-Russa da OIBR3

A trajetória da Oi no mercado de ações é marcada por intensas flutuações. Após solicitar sua segunda recuperação judicial em fevereiro de 2023, a empresa viu suas ações caírem 38,90%. Mesmo com a recente alta, para voltar ao patamar anterior, as ações precisam crescer mais 63,70%.

Analisando um período mais amplo, de dois anos, a queda acumulada chega a 85,10%. Para recuperar essas perdas, seria necessário um aumento de 569,40% nas ações. Vaz alerta que apostar na Oi poderia ser uma das decisões mais arriscadas para o seu capital.

Desafios e Perspectivas

A situação da OIBR3 se complica ao considerarmos suas dificuldades em manter operações, expandir sua rede de fibra óptica e honrar compromissos financeiros.

A venda de uma participação de 35% na V.tal, uma empresa lucrativa de infraestrutura de fibra, pode ser uma saída. Porém, essa ação também sinaliza a gravidade dos desafios enfrentados pela operadora.

A recuperação judicial (RJ) representa um meio de evitar a falência. Durante esse processo, a empresa tem suas dívidas suspensas temporariamente, ganhando tempo para negociar com credores.

No entanto, se a Oi não conseguir reverter sua situação, pode ter que declarar falência, o que seria devastador para os investidores.

Riscos e Oportunidades

Investir na Oi neste momento carrega riscos significativos. A diferença entre a primeira e a segunda RJ é que, agora, a OIBR3 precisa se desfazer de ativos cruciais para seu futuro. Mesmo que a empresa supere a RJ, a visibilidade sobre seus resultados futuros permanece nebulosa.

Diante desse cenário, especialistas como Vaz recomendam cautela. Existem outras oportunidades no mercado de ações brasileiro que oferecem um risco menor e um potencial de retorno mais atraente.

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