Os sobrenomes das famílias mais PODEROSAS do Brasil

As famílias mais ricas do Brasil são ligadas a diversos setores da economia, desde a mídia até a produção de celulose, exercendo uma enorme influência no cenário econômico e social do país.

Segundo a lista Forbes 2023, cinco famílias se destacam com suas fortunas bilionárias: Moreira Salles, Marinho, Batista, Feffer e Setubal. Essas famílias possuem uma trajetória de sucesso e poder que moldou a história econômica do Brasil.

Família marinho
Os sobrenomes das famílias mais PODEROSAS do Brasil 2

Família Moreira Salles

A família Moreira Salles ocupa o topo da lista, com um patrimônio estimado em R$ 85,5 bilhões. A riqueza teve início com Walther Moreira Salles, que fundou a Casa Bancária Moreira Salles, precursora do Unibanco, em 1924. Walther também foi embaixador e ministro da Fazenda do Brasil.

Seus quatro filhos – Pedro, Walter Júnior, João e Fernando Roberto Moreira Salles – herdaram ações do Itaú Unibanco, resultado da fusão entre Unibanco e Itaú em 2008, e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), líder mundial na produção de nióbio.

Esta combinação de ativos coloca a família Moreira Salles no ápice das fortunas brasileiras, com Pedro e Walter Júnior figurando entre os homens mais ricos do país.

Família Marinho e Batista

A família Marinho, com um patrimônio de R$ 26,8 bilhões, é a principal proprietária do Grupo Globo, o maior conglomerado de mídia da América Latina. A história começou com Irineu Marinho, fundador do jornal “O Globo”.

Após sua morte, seu filho, Roberto Marinho, expandiu os negócios e consolidou o império midiático. Seus filhos, Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto Marinho, atualmente lideram o grupo, mantendo o legado da família.

A família Batista, com uma fortuna de R$ 25 bilhões, está por trás da JBS, uma das maiores empresas do agronegócio do mundo. Fundada por José Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, a JBS cresceu sob a liderança de seus filhos, Joesley e Wesley Batista, que expandiram a empresa internacionalmente.

A JBS controla marcas como Seara, Primor e Friboi, consolidando a família Batista como uma das mais poderosas do Brasil.

Famílias Feffer e Setubal

A família Feffer, com um patrimônio de R$ 19,87 bilhões, está por trás da Suzano, a segunda maior produtora global de celulose. Fundada por Leon Feffer, um imigrante ucraniano, a Suzano cresceu e se modernizou sob a liderança de Max Feffer, que revolucionou o mercado ao introduzir o uso do eucalipto na produção de papel.

Após a morte de Max, seus filhos Daniel, Ruben e David Feffer continuam a expandir a empresa, garantindo a posição da família entre as mais ricas do Brasil.

A família Setubal, com um patrimônio de R$ 9,95 bilhões, também tem sua fortuna originária do setor bancário, especificamente do Itaú Unibanco. Roberto Setubal, ex-presidente do banco, juntamente com Olavo Egydio, Roberto Egydio e Alfredo Egydio Setubal, são os herdeiros da fortuna.

A influência da família remonta ao Brasil Imperial, com conexões históricas que reforçam sua posição de poder econômico e político no país.

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